"Quando o oculto chega à tona, até o que parece mais impossível, se torna realidade com um simples toque de terror"
O que têm para relatar de um velho espelho, ou do mundo que está por trás, escondido apenas por seus reflexos.
Imagine um mundo, um mundo onde tudo é ao contrário. Se acha que sua vida está ruim, e atrás do espelho, ela melhoraria?
Tudo corre ao contrário, se foi um mal homem, do outro lado seria alguém bom, e de sucesso, ou se fosse alguém legal, por trás seria alguém com um coração de gelo, um assassino...
É neste ponto que as coisas começam a acontecer...
(Criação é algo que faz parte da destruição, assim como, o terror opõe a alegria)
Pense no seu reflexo diante do espelho. Agora pense em como seria levantar uma mão, e seu reflexo não responder a este movimento.
O mundo por trás do espelho, é um mundo igual a este, e levando isso em conta sabe-se que por ser igual, as pessoas lá são iguais também, atualmente existindo dois de você, o seu eu bom, e o seu eu mal.Como no yin yang, duas forças opostas que expõe a dualidade de tudo do universo.
A história é sobre um garoto chamado "Opus", um nome Romeno que traduzindo seria "oposto".
Um garoto diferente, que tudo que fazia na vida era o oposto de seus amigos e sua família.
Se o café da manhã era tomado 9 horas, ele só tomava as 6 da noite, se o almoço era meio dia, ele comia a meia noite. E assim foi, até acontecer um acidente grotesco com sua mãe e ele presenciando.
Um ladrão rouba o carro de sua mãe, e os manda correr, e enquanto correm ele dispara 12 tiros, sendo que, 7 deles acertam sua mãe no corpo todo. Opus volta para ajudar sua mamãe já caída, e apoia o pescoço dela com suas mãos minúscula de um garoto de 10 anos, e escuta uma última frase sair de sua boca, "tudo é um reflexo". E depois morre calmamente...
Desde então, algo despertou no garoto , uma paixão por espelhos, uma paixão por se olhar diante de espelhos espalhados em casa. Ele achava que o reflexo era seu único amigo, e que se sua mãe morreu, o reflexo dela ainda estaria vivo dentro do que chamava de "nova vida", atrás do espelho. E logo fez um espelho gigante na sala de sua casa. Todos de sua família acharam muito estranho o comportamento e por isso o trancaram em um porão na mesma residência. Dentro de um compartimento em um móvel de roupas suas, Opus tinha restos das cinzas de sua mãe, e percebeu que dentro do porão, além dos ratos, água suja que no chão permaneciam, havia livros e mais livros,
um pilha de vários deles, mas havia um em especial, que na capa tinha escrito "São Cipriano, o Bruxo", e mais abaixo seguido de um subtítulo "Capa Preta".
Pôs-se a ler cada página, e aprender cada palavra, cada número, tudo o que estava no conteúdo daquele livro. Acham que ele aprendeu a dominar o mundo com magias negras, mas não se sabe realmente ao certo, mas sua vida passou a ser durante anos, apenas dentro daquele porão, e ler todas as pilhas de livros, mas principalmente, o da capa preta.
As noites passavam e ele tentava inutilmente ressuscitar sua falecida mãe, porém todas as alternativas pareciam não ter de modo algum surtir efeito. Só havia uma solução.
Em um dia chuvoso, ele pegou as cinzas de sua mãe e começou a espalhar diante do chão da sala de sua casa, em uma oportunidade que teve de fugir do porão.
Aproximou-se do espelho que permaneceu lá, durante esse tempo inteiro. Cortou o meio da mão, e atirou sangue no vidro, fazendo uma forma de V, uma forma de expressar uma profunda vingança, um modo de mostrar ao mundo que o padrão que todos seguem é na verdade um grande lixo, e que cada um morre e vai para o mesmo lugar, dizer que você como humano pode decidir o próprio destino, a hora e forma que quer morrer, ou se quer realmente morrer.
Desenha um pentagrama no chão com a ponta apontada para o espelho, e pega as cinzas de sua mãe do chão e cobre o próprio rosto com ela, arranca toda a roupa, e em movimentos obscenos, faz uma ponte de ligação entre ele e a oposição, entre o bem e o mal, faz uma ligação de equilíbrio nas forças.
E faz com que sua realidade se torne uma fantasia e que o oposto agora se torne real, daí ele percebe que deu certo, nomes na parede agora se encontram ao contrário, lados dos objetos agora estão em uma posição diferente, o mundo realmente se tornou uma "nova vida."
Mas o que era bom podia se tornar ruim ao passar do espelho...
Em um breve encontro com sua mãe pelo jardim de sua casa, ele percebeu um comportamento diferente, um sorriso medonho, uma voz macabra...
Ao longo de muitas noites ele permaneceu trancado no mesmo porão, que já não havia mais nenhum livro. Se perguntando o que ele havia feito, se perguntando no monstro que sua mãe se tornou.
Antes ela apanhava as rosas do jardim e fazia belos buquês, mas agora ela jogava veneno nas plantas, e nos animais da casa, e assista-os morrer lentamente, numa forma de prazer infinito, ela ria e ria, até sua garganta secar, e ficar com sede de sangue, bebendo o sangue dos pobres animais.
Uma madrugada ela se cansou de seu filho, e o chamou a meia noite para comer algo que ela tivesse preparado, com uma voz doce, como a verdadeira fazia sempre.
Porém isso foi pretexto para o esfaquear até a morte. Depois disso, ela o cortou e o fez ficar em pedaços deixando apenas intacta a cabeça, para pendura-la na parede em frente a um espelho da sala, o mesmo que ele construiu. Após, jantou cada pedaço de seu filho como se fosse uma carne de primeira assada à brasa, como se filho, ela jamais houvesse tido. A cada garfada, uma passada de língua na boca saboreando cada pedacinho, sentindo bastante satisfeito. Feito isso, colocou uma música "melody of tears" de Beethoven, e dançou no vestido branco banhado a sangue, rodopiando à frente ao espelho e sorrindo, como se tudo fizesse parte do show, como se exatamente tudo fosse um grande espetáculo. Enquanto a imagem roda para a janela, e uma alma sentada olhando para o jardim, e perguntado " Por que mamãe, por que?', "eu fiz tudo para trazê-la de volta, por que?"
Opus até hoje anda pelo o mundo, roubando reflexos para viver por mais anos, ou puxando pessoas através dos espelhos para tentar trocar de lugar e ter uma vida normal novamente, ou come-las da mesma forma que sua mãe fez com ele.
Nos dias de hoje ainda se escuta pela noite, sons vindo do banheiro, e dizem que é ele lhe chamando para convencer-lo a entrar no espelho com propostas de uma vida incrível. Ou chama-lo para controlar seus reflexos e lhe assustar para que sua mente fique tão fraca, que ele possa a controlar sem precisar puxa-lo e fazer com que sua história caia no esquecimento, até ele conseguir matar toda sua família.
Uma frase de sangue no espelho foi deixada, algo que logo libertou sua presença no mundo real:
Porém isso foi pretexto para o esfaquear até a morte. Depois disso, ela o cortou e o fez ficar em pedaços deixando apenas intacta a cabeça, para pendura-la na parede em frente a um espelho da sala, o mesmo que ele construiu. Após, jantou cada pedaço de seu filho como se fosse uma carne de primeira assada à brasa, como se filho, ela jamais houvesse tido. A cada garfada, uma passada de língua na boca saboreando cada pedacinho, sentindo bastante satisfeito. Feito isso, colocou uma música "melody of tears" de Beethoven, e dançou no vestido branco banhado a sangue, rodopiando à frente ao espelho e sorrindo, como se tudo fizesse parte do show, como se exatamente tudo fosse um grande espetáculo. Enquanto a imagem roda para a janela, e uma alma sentada olhando para o jardim, e perguntado " Por que mamãe, por que?', "eu fiz tudo para trazê-la de volta, por que?"
Opus até hoje anda pelo o mundo, roubando reflexos para viver por mais anos, ou puxando pessoas através dos espelhos para tentar trocar de lugar e ter uma vida normal novamente, ou come-las da mesma forma que sua mãe fez com ele.
Nos dias de hoje ainda se escuta pela noite, sons vindo do banheiro, e dizem que é ele lhe chamando para convencer-lo a entrar no espelho com propostas de uma vida incrível. Ou chama-lo para controlar seus reflexos e lhe assustar para que sua mente fique tão fraca, que ele possa a controlar sem precisar puxa-lo e fazer com que sua história caia no esquecimento, até ele conseguir matar toda sua família.
Uma frase de sangue no espelho foi deixada, algo que logo libertou sua presença no mundo real:
"O cheiro do seu medo me agrada, me faz ficar aqui do outro lado, apenas esperando por um único erro seu, esperando por uma curiosidade sua de olhar para o espelho e se perguntar se eu estou lá, esperando você tomar banho distraidamente enquanto eu subo pelas suas costas e tomo o seu lugar, e faço o seu fim com minhas próprias mãos."
Até hoje o conteúdo do livro que ele leu é tão misterioso quanto a forma que ele aparece.
0 comentários:
Postar um comentário